A desigualdade como produto das relações sociais

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal. Essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como  a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também acabavam sendo também.
Marx criticava o Liberalismo porque nesse sistema só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como ele acreditava que tinha que ser.
Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens e mulheres (ou ações humanas) e essas são essas ações que tornam  a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que os seres humanos se relacionam entre si.
Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social. Nesse sistema uma classe produz  e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.
Todas essas diferenças são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas. Participar de uma classe significa que você está em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar. E estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

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