Corpo e alma em Aristóteles

Aristóteles foi um filósofo grego que viveu de 384 a.C a 322 a.C.
Para ele, o conhecimento nasce do susto e da admiração. Quem se encontra em um estado de incerteza e de espanto, acredita ser ignorante. E assim, os homens começaram a filosofar para livrar-se da ignorância, por um amor ao saber e não por alguma necessidade prática.
O intelecto em Aristóteles surge da relação entre a alma e o corpo. Alma e corpo não são entidades separadas. A alma é “causa e princípio do corpo vivo”. Suas manifestações como coragem, doçura, temor, piedade, audácia, alegria, amor e ódio apresentam-se através do corpo. A alma coordena as funções vitais do organismo que são: sensações, afeições e atividades, sensibilidade e entendimento.
O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito. Mas a alma humana desempenha também as funções da alma sensitiva e vegetativa, sendo superior a estas. Assim, a alma humana, sendo embora uma e única, tem várias faculdades, funções, porquanto se manifesta efetivamente com atos diversos.
Aristóteles, enfim, associa a alma com nossa capacidade de conhecimento. Dessa forma a investigação sobre a alma é importante por ser, ao mesmo tempo, investigação sobre capacidade humana de conhecimento.

Comentários

  1. Qual a diferença da alma segundo Diógenes o cínico, Platão e Aristóteles?

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