Introdução ao estudo de Filosofia

Imagine que você acorde de manhã cedo, abre a janela do seu quarto, olha lá fora, observa que tudo está molhado e que o ar está úmido. Sem muito esforço, você pensa: “Opa, choveu!”.
Vamos supor ainda que seus amigos comentem com você que no próximo final de semana vai haver uma festa. Você chega à sua mãe, e ela não te autoriza a ir. Obviamente, você não se conforma com um simples “não”. Imediatamente você questiona sua mãe sobre o “porquê”, sobre o motivo que levou sua mãe a não te autorizar a ir à festa.
Nesses dois exemplos, sem perceber, você filosofou. Ou seja: no primeiro exemplo, você não se contentou apenas com uma simples observação. Através da observação, você usou dos seus conhecimentos já adquiridos para concluir que se tratava de uma paisagem pós-chuva. Já no segundo exemplo, você não se contentou com uma simples resposta negativa: você quis saber a causa e o motivo que levou sua mãe a dar tal resposta.
Filosofia é isso! A Filosofia sempre usará a razão, o pensamento, o raciocínio para explicar a realidade, procurando as causas e as conseqüências dos acontecimentos, bem como a maneira que interagimos com o mundo, com as pessoas, com as ciências, com as velhas e novas descobertas feitas pelo ser humano durante a História.
A Filosofia como ciência nasceu na Grécia Antiga, no século 7 a.C. Antes, todas essas explicações eram dadas pela Mitologia, que eram historinhas para explicar a realidade e os problemas nelas existentes. Ainda hoje, é comum ouvirmos pessoas utilizarem afirmações mitológicas em nosso cotidiano, como por exemplo: “quem tem verruga é porque apontou uma estrela”, “chove porque São Pedro abriu as torneiras do céu”.

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