Características do indivíduo utilitarista

O homem é um ser livre quando desenvolve sua intelectualidade, sendo capaz de fazer escolhas éticas (morais).

Os seres humanos não passam a viver em sociedade pela instituição de um contrato, pois o contrato não pode ser provado historicamente e também se houvesse um contrato todos seriam iguais.

Para os utilitaristas o homem tem necessidade de vivenciar seus desejos tendo como finalidade o prazer.

O principal é a busca do prazer, para evitar o sofrimento.

Visão utilitarista

O homem é um ser que tem necessidade de viver seus desejos, e seu fim é: ter esses desejos com prazer. E para ajudar os seres humanos a alcançarem o máximo prazer, foi cogitado criar uma ciência moral (ética) tão exata quanto à matemática, tentando  ser preciso como um  ponteiro  de  um  relógio,  na  busca  do  prazer  e  diminuição da dor e do sofrimento.

O prazer como finalidade hedonista deve  ser  compartilhado  na  vida  social, ou seja, em sociedade (característica principal). Também segundo o utilitarismo a igualdade não é natural, mas construída na sociedade.

Na prática, uma pessoa utilitarista é aquela que é oportunista e consumista ao mesmo tempo.
Para entendermos o que é uma pessoa utilitarista, basta aplicarmos a equação “OCU”:
O (oportunista) + C (consumista) = U (utilitarista)

Os expoentes desta doutrina filosófica são Jeremy Bentham (1748-1832) filósofo e jurista inglês e John Stuart Mill (1806-1873) economista e filósofo britânico, sendo este, o pensador mais influente do século XIX. 

O indivíduo segundo o utilitarismo

O filósofo Stuart Mill, afirma que a diferença social destrói ricos e pobres, por isso a sociedade tem o dever de buscar a igualdade, pois é mais útil na produção de prazeres.  Também a relação de subordinação não é bem vista como empregado  e patrão, ricos e pobres, marido e mulher. As relações de subordinação não são bem vindas, todos deveriam  conviver  pacificamente.  Segundo  Mill  e  Bentham as principais características do utilitarismo são:

1.       O prazer como objetivo de todos os seres vivos;

2.       A busca por uma ciência moral tão exata quanto à matemática;

3.       A igualdade deve ser construída, não sendo simplesmente dada pela natureza.

O prazer  deve  ser  sempre  útil  à  natureza  humana,  verificando-se  quem  será beneficiado e prejudicado conforme nosso desejo (desejo útil e inútil).


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