Racionalismo e Empirismo
Conforme sabemos, na Idade Moderna o problema não foi saber
se as coisas são ou se as coisas existem, mas se nós podemos eventualmente conhecê-las. Portanto, foi mais que normal
surgirem questionamentos como: “o que é possível conhecer?”, “qual é o critério
de certeza para saber se há adequação entre o pensamento e o objeto?”
As soluções apresentadas a esse impasse deram origem a duas
correntes filosóficas, uma com a ênfase na razão, outra nos sentidos. O
racionalismo e o empirismo.
O racionalismo é uma teoria filosófica que dá a prioridade à
razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos. Principais
filósofos racionalistas: René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm
Leibniz
Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como
únicas, e são essas experiências que formam idéias. O conhecimento científico somente ocorre quando a sabedoria é adquirida por percepções. Principais filósofos empiristas:
Francis Bacon, John Locke e David Hume.
Diferenças básicas. O racionalismo é uma corrente filosófica
que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e
lógica. O empirismo acredita nas experiências como únicas (ou principais)
formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias natas.
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